Poesia não morde


Poesia não morde

Poesia não morde,
pior, cutuca
provoca,
instiga...

É apropriado usufruir da linguagem poética para falar sobre questões tão complexas e pessoais como é o caso da doença de crohn, depressão, ansiedade?

Sim, sim, sim, sim e sim. Infinitamente, sim. Esses males são dores da alma que afligem quem as sente, tanto pelo que causam, tanto pela sensação de agonia de ficar pensando que só existem dentro da cabeça do sentidor das crôhnicas invisíveis.

É da alma que a poesia nasce. Usar a poesia para contar sobre o que você tanto tem guardado dentro do seu ser é dar palavras as suas crônicas invisíveis, com todo respeito, cuidado e amor que esses assuntos merecem ser tratados.

Sem romantizar, sem banalizar. Poesia é a melhor forma de traduzir o complexo abstrato latente a quem não entende, cutucando (delicado ou com firmeza) as feridas internas e externas do corpo ao social.

Se liga, poesia é dar luz ao que está invisível aos olhos, revelando além do oculto, provocando os sentidos de todos a perceber o que não está sendo dito, visto, engolido, escutado, tocado… e o que mais escolhemos obscurecer.

Não é você é O Translucinauta que viaja pelos lugares, vivendo o momento presente, ressignificando os espaços com seu olhar?

Se você não tem coragem suficiente para assumir o controle do seu ser discursivo de poeta, deixe a poesia assumir seu controle, guiá-lo pelo universo que é entender a alma humana.

Deixe a poesia ser o ar que o mantém vivo dentro do seu traje de cosmonauta translúcido.
Deixe a poesia ser a liberdade que você tanto reivindica, e livre-se do peso que você mesmo criou, desse seu crônico medo de “ser poeta”.

Poesia é coisa séria, mas ela sabe se fazer de besta, como o lunático pensante que você é.
Então, deixa de bobagens e permita que a poesia faça parte da sagrada trindade da sua imaginação. Aliás, como a poesia é também rebelde, ela já profanou sua religião, e está lá, brincando junto do seu sacro imaginário. Se nem se deu conta disso, né?


Poesia é transcendental para desanuviar os limites que nos auto impomos, quebrar as correntes do calabouço do cotidiano. Poesia é cor onde só há cinza.

Assuma o risco de ser poeta e deixe a centelha da poesia ascender sua coragem e acender a fogo interno da sua criatividade para que todos sentem ao redor da sua fogueira e continuem a escutar essas suas histórias escondidas, estrofe por estrofe, verso por verso.

Suas íntimas histórias e estórias guardadas há tempos na gaveta do criado mudo. Tire-as de lá, arremesse o móvel nas chamas (a madeira é bom combustível), e deixe o mundo ter contato com as narrativas que você conta tão bem, que faz tudo parecer uma obra audiovisual.

A poesia não é bicho de sete cabeças. Ou até é. A coragem não está em se assumir poeta, mas saber conviver com esse bichinho, que nos cutuca, nos provoca, nos instiga, e o que mais for preciso para chacoalhar nosso espírito.

E aí Translucinauta, preparado para o lançamento?

5, 4, 3, 2, 1...

O seu ser poeta está lançado para o mundo.


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Manay DeôManay Deô - O Poeta Publicitário

Sou #poeta, brinco com #palavras e invento #palavrários como #redator de #poesiapublicitaria e Soul #Heterônimo criativo e #artista:

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