Quando o medo deixa de ser o natural alerta de sobrevivência, e passa ser apenas o pavor de seguir em frente, então vivemos sobre a opressão da covardia.
Olhar para o abismo é também não olhar para si mesmo. Reflete em nós o largo rio de nossa desesperança quando retesamos quem somos potencialmente.
As águas passam e não somos quem mergulhamos outrora. Mesmo aí, parado, você já não é o mesmo. Só o seu estado de auto-opressão.
Quebre o ciclo dessa realidade convexa que criou, ao aceitar o impostor que não és. Ou você vai mesmo acreditar nessa mentira sua, disfarçada de desculpas?
Diante do espelho, faça a viagem para dentro de si mesmo, e quebre essa ilusão. São mais que sete anos de azar. É uma vida toda sendo você a imagem semelhança do seu melhor.
Espelho, espelho meu
Tua ferida narcísica é um crime de sua vaidade intrínseca. As algemas colocadas em teu coração, lhe condenaram ao calabouço de sua íntima emoção.Excruciante é a farpa que reside em teu sentir. Através dela, e diante do medo, você não terá escolha. Irá admitir: és o único responsável por tua própria dor.
Não se engane. Invente os outros, pois, de sua alma fostes o único inquisidor. Use o seu tempo por aqui para respirar. É certo que dia menos dia, essa neblina espessa irá se dissipar. Então o olhar finalmente estar apurado, e um pequeno detalhe lhe será revelado: não há razão para temer. A vida acontece, mesmo antes de você se perceber. Então levante. Levante o queixo e banque tudo aquilo que sente. Exubere-se e siga em frente.
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Loja Provisoriamente Eterno
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Anderson Prado Leão - O Imagicionista
Se a imaginação é a chave que destranca o conhecimento, o que faço é contar a história do chaveiro:
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