O que Frantz Fanon me ensinou
“O my body, make of me always a man who questions!”
- Frantz Fanon
- Frantz Fanon
A máscara branca do racismo caiu,
então revide com sua pele negra.
Diante do racismo sobre meu corpo preto,
esperam sempre a minha paz pacífica.
Ordenam-me que eu não reaja,
para assim, me colocar
separado do racista.
a lógica branca determina assim
o maniqueísmo violador da minha
legítima revolta:
O bom e mau é definido
não por ter de um lado o racista,
mas porque existe do outro lado
o "meu preto que não reagiu ao racista".
O olhar branco me atravessa
até no meu ódio.
Sou deslegitimado a revidar
contra o opressor.
O branco que se diz meu aliado,
este sim, está autorizado,
por ele próprio a ficar imóvel,
feito plateia, prá gravar,
prá assistir sem fazer nada,
dar de sonso, dizendo não estar
entendendo nada, ficar com a cara pálida
assustado:
este sim, está autorizado,
por ele próprio a ficar imóvel,
feito plateia, prá gravar,
prá assistir sem fazer nada,
dar de sonso, dizendo não estar
entendendo nada, ficar com a cara pálida
assustado:
BUUU!
aqui quem bate é o racismo.
Reaja.
Revidar racismo não é violência.
É minha legítima defesa.
É fogo nos racistas.
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Loja Provisoriamente Eterno
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Manay Deô - O Poeta Publicitário
Sou #poeta, brinco com #palavras e invento #palavrários como #redator de #poesiapublicitaria e Soul #Heterônimo criativo e #artista:
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