Fire in trópicos


Fire in trópicos

Losangos de riquezas nacio-na-listas saqueadas por forças europeias em em naus armadas. Sobre a verde vergonha floresta Desmatada, de céu de brigadeiro de panelas que batem "arrependidas"[ entre aspas da hipocrisia fedorenta da classe merda], surge no firmamento do círculo azul, muitas estrelas de donos drones militares; São constelações de fardas, que superlotam como nunca o universo infinito dos mistérios ministérios do desgoverno, agora ainda mais Entreguista.

Você conseguiu entender que, tudo isso que está aí, agora, acabou de descrever a falsa flamula da bandeira verde amarela?

Sem sombras de dúvidas, a soberania nacional foi para as cucúias, alcançando o mais alto nível das bases de Alcântara nas mãos americanas.

Será invenção ou teoria da cons-piração que o projeto Condor ressurgiu como Projeto Fênix, com planos de seguir com a necropolitica de sempre, até os ossos de gente preta pobre índio virar cinzas, sem o mitológico milagre econômico da ressurreição.

Queima tudo, até derreter os tendões da jaguatirica que se arrastou pelas brasas das florestas desse Brasil em Brasa.
Do observatório da imprensa neo liberal, argumenta-se:

- Isso é dar muita bandeira que é Brasil? Pior, é EUA, se enfiando na exploração da Amazônia até a raiz do topete rançoso. É pernas abertas para às garras da América Terranortear sul-americanos tupiniquim a se tornarem Trumpaqui.

“We trust in qualquer mentira América capetalista”.

Quem me dera ao menos uma vez, índios ser apenas uma música foda da legião. São batidas representativas da destruição de verdade, de povos originários, riquezas culturais vivas, mortas por vírus de todo azar de assassinos homens brancos, gringos, grileiros, fazendeiros e brasileiros.

Tentei chorar, mas só consigo sangrar mais. Anhanguera modernos, demônios de fogo, que botam fogo até no esterco da merda do país de gados com doença da Vaca Louca.


Galeano que me perdoe, mas as utopias que nos afrontam o avanço viraram densa fumaça de foligem. A poesia do horizonte agoniza sufocada, e avistamos a olhos nus, os focos de incêndio, do pantanal a Amazônia.

Terem pagado Mico Leão dourado com vídeo de bioma errado é de menos. O filme queimado agora não é ficção. E realidade. Ao vivo e cores de vermelho turvo no céu obscuro.

Para além do além delirante da pandemia da Doença Brasil, da nossa independência, só sobrou o Grito de morte. Estamos às margens do posto Ipiranga concretado, palavra tupi, que parece agora ter tétrico significado:

água vermelha ou barrenta, coloração feita de sangue preto, pobre e indígena, mortos na tocaia dos canos de fuzil do braço brado armado retumbante do estado brasileiro.

Deus, acima de tudo, observa esse Brasil que, acima de todos, esmaga quem não faz parte dos que são mais iguais que outros.

A revolução virou um fahrenheit 451 de bichos mortos em pelo, pele e papel moeda.
Em meio a tanto fogo criminoso ardente, nem sobrou a carapuça da tartaruga e tatus para fazer a indireta desse texto. Que dirá que vai existir museu para contar a história da nossa terra mais garrida, dos bosques e belezas da nossa fauna e flora. Sob a faixa branca da paz, pesa o perverso sentido da Ordem e Progresso.

E nossa dor de bicho homem é um grande e daí repugnante de alguém que não é coveiro? Ainda pior, é só um fino fio de pentelho amarelo na boca murcha do Presidente.


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Manay DeôManay Deô - O Poeta Publicitário

Sou #poeta, brinco com #palavras e invento #palavrários como #redator de #poesiapublicitaria e Soul #Heterônimo criativo e #artista:

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