Os Estados Unidos do Brasil que tentamos ser só ajudou a queimar a fita desse país Embrasado
República que outrora nem fora. Nação que se forjou na saudade do futuro esquecido. País que tanto prometia, parece sempre em estado do que poderia se sonhar, agora é engano dos que acham que somos, mas ainda estamos longe de ser o que nunca seríamos.
Confusão tornou-se o novo entendimento. Destruição de sentimentos é a certeza de construção. Coerência para que, se o mergulho no raso nos cai bem confortável às nossas convicções. Mesmo cego, só acredito vendo o que concorda comigo.
Ainda existe neste lugar o espaço vago do povo: o poder que só ele tem? Preferimos vendê-lo aos salvadores e mitos. Quem manda em nós ou made for USA?
Pelo menos, pelo amor de qualquer santo, uma parte de nós, ainda clama: Resistência. Ou Será que o chuveiro queima e tomamos um balde de água fria?
Cada vez mais longe estamos de estar no estado de bem social. Cada vez mais nos aproximamos, bem colados, a dita dura realidade que muitos ainda clamam de volta. Como as democracias morrem não estará mais escrita nos livros de história.
Derrota se tornou aniquilação. É descolado (da realidade) ser desinformado. É legal ser desonesto intelectual. Na moral, agora é normal ser amoral.
O inferno são os outros que, como diabo de adversários, amarramos e exorcizamos para ponta da praia.
Ninguém disse que o humilde que disseram que viraria rei, seria tosco desse jeito. De arma na mão se destrói o amor ao próximo dessa pátria armada, "Brasiu".
Cruz credo, cretinos crentes, juram de pé junto que são cristãos. A ponta da caneta bic sentencia discurso raso de puro mau colesterol de ódio, que entope o coração (se é que no peito bate um).
Em poucas frases é instituído a pena de morte para preto, pobre ou branco que faz parte da favela. E agora, quem tomará previdência de nós?
Dei passagem na palavra do calvário do Cristo que tanto clamam seguir, e lembro se eles lembram que sabem de Dimas, bandido bom é bandido morto, que arrependido, agora está no paraíso com Jesus.
Para onde vamos? Onde estamos? Qual o sentido da vida desse país? Quem instituiu a destruição do conhecimento, tem bem na mira a Ciência que é controlar o que se define "verdade" no monte de mentiras que desmontam a educação.
Ainda mamam nas tetas grandes do governo. Para nós, sobrou sentar sobre o que restou da mamadeira de piroca vazia; sem prazer e ainda machuca.
É tropa de Choque de cultura. Não é coincidência ver tanta demência pensando que pensa, junto. O pior é que pensa. E se você pensou errado, pesou sobre você o título de eleitor de otário. Em Nação sem noção, nós somos os idiotas úteis ao inútil que faz surtir efeito a idiotia do seu plano que, ignorantes nem ligamos.
Nesse país de merda, de excrementícios políticos, permitimos adubar a terra com tóxicos. Queiroz que saibamos onde estamos, nesta terra em transe, abençoadas, onde tudo que se planta, dá laranja. As sementes já nascem mortas. A potência das mudas, é cortada.
Vontade mesmo é de gritar. Mas sofremos calados, não se ouve nem o zumbido das abelhas, que dirá nas ruas. O silêncio dos justos é ensurdecedor.
Nós que esperamos justiça, ela nunca virá, mas lutamos para que um dia chegue. Tarde demais: o juiz passou a perna na sentença. Éramos o país do futebol, agora quem é crack das embaixadas é o filho do presidente. A chapa desse país em brasa tá esquentando.
COAF! COAF! COAF! Quase morri engasgado com essa cortina de fumaça. Mas quando abro a janela, em vez de se dissipar, a minha percepção revela: o que há por trás é a própria fumaça. E onde há fumaça, há fogo.
Brasil, um país de todos, mas tem alguns que são mais todos do que outros. E o que resta de todos nós ou aplaude ou estende a mão em vão.
Ainda estamos procurando um caminho. Calma, só tá esquentando, caímos como sapos no caldeirão desse Brasil em brasa. Nem se move. Sente o quentinho, você tá quase morrendo.
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