Retintos Amores



Colores de amor, preta, colores de amor nosso amor em tons de Black Power que faz arrepiar todos cabelinhos do nosso amor crespo, preto, amor. Pira a minha coroa de cabelos crespos, fazendo meu amor ondular em ondas de muito bem querer por queratinas enraizado em ancestrais melaninas.

Manos, monas e minas pretas, morenas, negros até a raiz do DNA dos nossos primeiros ancestrais, armem-se de amor e politica, seu cabelo e sua coroa e posicionamento. O pente garfo é sua ferramenta. Orgulhe-se de usar. Sua beleza importa também na frente do espelho.

Faça ondular Dois As de amor, volumando liso, leve e solto sua paixão em cachos e mais cachos de alegria, fazendo o fio da história capilar de África aumentar seu comprimento a cada lua nova que passa e se renova.

Mesmo que suas ondas não sejam tão definidas, está presente nas entrelinhas de suas curvas um sentimento de carinho, que quando chega perto da raiz, sutilmente se curva a negra beleza e de oferece Dois B de beijos.

Dois C's de corações são pouco para definir a marcante espessura desse amor crespo amor. Amor assim, volumoso, grosso, encorpa o coro do poder que corpos negros tem ao ostentar essa coroa de poder.

Mais tres A's de amores abertos, crespos espaçosos, querendo ocupar seu lugar de de Black no Power. Existe chance de não se conseguir definir o fio da meada desse amor, mas isso é só esse tipo de crespo brincando, como quem carinhosamente faz os dedos se enrolarem enquanto pensa, sonha, viaja na imaginação.

debaixo desses caracóis existem três B de diferentes características de belezas: a meiga beleza de seu pequeno cacho e definição; ainda assim poderoso. A beleza dos fios mais próximos, unidos e ubunto desejo de estreitar laços e a 

E nessa toada de puro orgulho racial, que faço versos em papo reto a quem quer apagar os amores preto da vida. Eu não vou deixar.




Não só um pretinho marronzinho, sou negro em carne osso e poesia. Me apoio em ombros de gigantes, que antes de mim, com luta, coragem, arte, sangue (muito sangue) caminharam pela estrada, seguindo em frente, enfrentando a quem os queria apagados.

Eles quebraram grilhões, para pintar a conquista do amor das Áfricas pelo mundo, com afetos e liberdades.

Eu sigo vivendo o amor, retinto amor, preto.


Retintos amores

Dizem que o amor não tem cor,
preta.

É o que veem me dizer,
na cara branca de pau dura.

De todas cores amáveis,
teimam em querer apagar
o amor preto,

g  r  a  d  a  t  i  v  a  m  e  n  t  e,
coloridos amores são
violentamente apagados

até dar branco
e não sobrar amor
preto nenhum.

Eu não posso amar
sem esse tom que é o meu.

Por isso,
eu amo amar
o amor preto.

Amo Preto e pretas.
Intensamente retinto,
incondicionalmente Negro,
Pretas, amor Pretas.

Amo em todos os contrastes de preto.
até que nós pretos estejamos
todos representado neste lugar
onde todos amam falar:

o amor não tem cor.

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Manay Deô
Manay Deô - O Poeta Publicitário

Sou #poeta, brinco com #palavras e invento #palavrários como #redator de #poesiapublicitaria e Soul #Heterônimo criativo e #artista:

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